
FMF e Governo regozijam-se com feito da selecção de futebol de praia
O presidente da Federação
Moçambicana de Futebol e o Secretário de Estado do Desporto estiveram na final
do CAN de Futebol de Praia em Senegal e no fim teceram elogios ao grupo pela boa
prestação na prova. Os dirigentes deslocaram-se àquele país para, também,
colherem experiências de organização tendo em vista a realização da próxima
edição do CAN em solo pátrio.
Eles
merecem o nosso apreço
Feizal
Sidat, Presidente da FMF
Sem dúvidas esta rapaziada
merece todo o nosso apreço, todo o nosso carinho, dignificam o país, dignificam
a pátria. Nós recebemos mais elogios do que a equipa do Senegal, nós recebemos
elogios por parte de todos elementos da CAF, pelo presidente Mutsepe, pela brilhante participação que tivemos.
Estamos todos orgulhosos pela participação que vamos “beber” mais desta
qualificação como vice-campeões. Imagine só que somos um dos representantes de
África no mundial, é um orgulho para nós porque todos os africanos vão ver
Moçambique como o seu representante. Já fizemos corredores com o presidente da CAF, se for possível
vamos ter algum apoio monetário, mas ainda não está nada definido.
Penso que colhemos muito mais daquilo que vimos aqui. A questão de construir algumas infra-estruturas, não só em Vilancukulo, mas também noutros locais para a massificação desta modalidade.
Missão cumprida
Carlos
Gilberto Mendes, Secretário de Estado do Desporto
“Somos campeões sim até de
comportamento, da simpatia, da amizade, como vimos agora nesta mensagem que
funcionário daqui do hotel quiseram deixar para os atletas, estão muito
satisfeitos com aquilo que foi o comportamento deles, mais um título a juntar o
que conquistamos no campo. Em termos de objectivo foi mais do que cumprida. É preciso não esquecermos que nós
estamos em tempo da pandemia, sem competição, com as praias fechadas, foram
abertas agora pelo Chefe de Estado, mas tem estado fechadas. Portanto
conseguimos este feito sem competição, apenas com entrega e empenho dos
atletas, com a dedicação da equipa técnica, do todo staff da federação,
portanto não podíamos esperar melhor resultado e antes do jogo da final, não
podíamos olhar para aquele jogo como jogo de vida ou de morte. O grande
objectivo que nós tínhamos já havia conseguido que era irmos ao mundial e que
em ambiente hostil que estava, estádio todo em pé até se esqueceram que estamos
em COVID, tinham falado que ia haver só cento e cinquenta pessoas, mas estava
ali mil quinhentas pessoas. Todas com claque, batucadas, com todo o staff do
governo, da federação, os grandes jogadores do Senegal, como Sado Mané, Dzaló,
estavam todos aqui. Estavam todos aqui para dar força, era muita, mas muita
energia a favor do Senegal e mesmo assim nós caímos e não caímos de rastos,
caímos com pé gigante.”
FMF