Meias-Finais da Taça de Moçambique ZAP 2025: Entre Ambição, Respeito e a Esperança de “Salvar a Época”
Os representantes das quatro equipas semifinalistas da Taça
de Moçambique ZAP 2025 reagiram com ambição, confiança e respeito ao desfecho
do sorteio realizado esta manhã no Auditório Ferdinand Wilson, na sede da FMF.
As declarações revelam diferentes perspectivas, mas convergem num ponto: todos
acreditam que podem chegar à final e lutar pelo troféu.
Desportivo de Nacala: “Representamos o Norte e queremos ir mais longe”
Para Gimo Mandede, Vice-Presidente do Desportivo de Nacala,
a presença nas meias-finais é fruto de “trabalho e empenho”, destacando que o
clube, apesar de distrital, é “um centro de atracções quanto ao futebol” na
região. Mandede afirmou que a equipa entra nesta fase “para salvar a época”, competir
de igual para igual e, quem sabe, “representar Moçambique como vencedores da
Taça”. Reconheceu que irão enfrentar “colossos com história”, mas garantiu que
o grupo está motivado: “Podemos chegar mais alto representando a cidade, a zona
norte e o país. Vamos trabalhar com o que temos.”
União Desportiva do
Songo: “Preparados para qualquer adversário”
O Director Desportivo da UD Songo, Paulito Trigo, mostrou
confiança no percurso da equipa: “Viemos preparados para qualquer adversário,
sem preferências.” Recordou que o objectivo é melhorar o desempenho da última edição, onde
ficaram pelas meias-finais, sublinhando que o plantel respeita todos os rivais.
“Vamos preparar-nos da melhor forma para tentar chegar à final e ganhar”,
afirmou.
Ferroviário de Maputo:
“Estamos ávidos por jogar”
Da parte do Ferroviário de Maputo, Isidro Amade,
Coordenador da Alta Competição, afirmou que a equipa está pronta para enfrentar
qualquer oponente. Sobre o confronto com a Black Bulls, lembrou a frequência
dos encontros nos últimos anos: “Conhecemos a ABB e jogámos muitas vezes na
Cidade de Maputo. Que vença o melhor.”
Associação Black Bulls:
“O ferroviário é um carrasco, mas acreditamos na surpresa”
Com franqueza, o Director Desportivo da Black Bulls, Dino
Dulá, admitiu que o sorteio lhes colocou pela frente um adversário
historicamente difícil: “Calhou-nos o Ferroviário, que para nós é um carrasco.”
Ainda assim, demonstrou confiança na possibilidade de inverter a tendência:
“Vai ser difícil, mas acredito que desta vez a sorte poderá pender para o nosso
lado.” Reconhecendo que a equipa “já falhou vários objectivos”, Dulá afirmou que a
Taça de Moçambique representa agora a oportunidade de “salvar a época”.
As meias-finais estão marcadas para os dias 9 e 10 de
Dezembro, no campo Marien Ngouabi, na cidade de Xai-Xai, onde os quatro
emblemas vão disputar, com entrega total, um lugar na grande final de 13 de
Dezembro.
FMF | Comunicação
